Contenido principal del artículo

Anabel Medeiros Azerêdo de Paula
Universidade Federal Fluminense
Brasil
https://orcid.org/0000-0001-5784-5731
Núm. 8 (2021), Artículos, Páginas 1-13
DOI: https://doi.org/10.15304/elos.8.7097
Recibido: 10-09-2020 Aceptado: 14-12-2020 Publicado: 30-12-2021
Derechos de autoría Cómo citar

Resumen

La Literatura Infantil contemporánea ha demostrado ser un campo fructífero para abordar temas de fracturados (Ramos, 2009), que reflejan los cambios que se han producido en la sociedad, dando lugar a obras consideradas controvertidas porque sacan a la luz, entre otros temas desafiantes, la homo-afectividad y la homoparentalidad. Se asume que las narrativas constituidas por estos temas fracturados en álbumes de potencial destino infantil pueden adoptar un enfoque pragmático, intermedio entre lo ético y lo estético, narrando para convencer. Se pretende, en este trabajo, analizar las narrativas verbo-visuales: Amor de mãe (Carvalho, 2017) y Meus dois pais (Carrasco, 2010), con el fin de investigar las estrategias discursivas utilizadas para el tratamiento del homo-afecto y de la homoparentalidad en un contrato comunicativo, cuyo potencial destinatario es el niño. El principal aporte teórico para analizar las narrativas seleccionadas en esta investigación se centra en la Teoría Semiolingüística del Análisis del Discurso, propuesta por Patrick Charaudeau (2008), y en los supuestos en el ámbito de la Literatura Infantil que abordan el álbum, postulados por Linden (2011), Nikolajeva y Scott (2011), Paulino (2000) y Ramos (2009).

Citado por

Detalles del artículo

Referencias

Brant, J. M. (2003). Enquanto o sono não vem. Rocco.

Carrasco, W. (2010). Meus dois pais [Ilust. Laurent Cardon]. Ática.

Carvalho, L. (2017). Amor de mãe [Ilust. Aline Casassa]. Bamboozinho.

Charaudeau, Patrick (2004a). Visadas discursivas, gêneros situacionais e construção textual. Em I. L. Machado (Ed.), Gêneros: reflexões em Análise do Discurso (pp. 13-42). FALE/UFMG

Charaudeau, Patrick (2004b). A argumentação talvez não seja o que parece ser. Em M. E. Giering e M. Teixeria (Eds.), Investigando a linguagem em uso: estudos em Linguística Aplicada (pp. 33-44). Editora Unisinos.

Charaudeau, Patrick (2008). Linguagem e discurso: Modos de organização [Trad. Angela M. S. Corrêa e Ida Lúcia Machado]. Contexto.

Charaudeau, Patrick. (2009). Identidade social e identidade discursiva, o fundamento da competência comunicacional. Em M. Pietroluongo (Ed.). O trabalho da tradução (pp. 309-326). Contra Capa.

Coelho, N. (2000). Literatura Infantil: teoria, análise, didática. Moderna.

Evans, J. (2015). Challenging and controversial picturebooks: creative and critical responses to visual texts. Routledge.

Feres, B. (2016). A função descritivo-discursiva da verbovisualidade em livros ilustrados. Elos. Revista de Literatura Infantil e Xuvenil, 3, 5-31. https://doi.org/10.15304/elos.3.2809

Foucault, M. (1988). A história da sexualidade I - A vontade de saber [Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque]. Edições Graal.

Heinberg, A. (2016). Os vingadores – A cruzada das crianças [Ilust. Jim Cheung]. Salvat.

Hunt, P. (2010). Crítica, Teoria e Literatura Infantil [Trad. Cid Knipel]. Cosac Naify

Linden, S. V. (2011). Para ler o livro ilustrado [Trad. Dorothée de Bruchard]. Cosac Naify.

Machado, A. M. (1983). O menino que espiava pra dentro [Ilust. Flavia Saravy]. Nova Fronteira.

Martha, A. A. P. (2010). Narrativas de língua portuguesa: temas de fronteira para crianças e jovens. Em M. J. Marçalo, M. C. Lima-Hernandes, E. Esteves, Mª do C. Fonseca, O. Gonçalves, A. L. Vilela e A. A. Silva (Eds.), II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa (p. 1-22). Universidade de Évora. https://arquivo.pt/wayback/20170222142729mp_/http://www.simelp2009.uevora.pt/pdf/slt59/02.pdf

Mattos, M. S. (2017). Editores consagrados, ilustradores renomados, palavra e imagem entrelaçadas – Ingredientes de contratos de comunicação literários renovados [tese de doutoramento]. Universidade Federal Fluminense.

Nikolajeva, M. e Scott, C. (2011). Livro ilustrado: palavras e imagens [Trad. Cid Knipel]. Cosac Naify.

Palo, M. J. e Oliveira, M. R. (2001). Literatura Infantil – voz de criança. Ática.

Paulino, G. (2000). Diversidade das narrativas. Em A. Paiva, A. Evangelista, G. Paulino e Z. Versiani (Orgs.), No fim do século: a diversidade – o jogo infantil e juvenil (pp. 39-48). Autêntica.

Ramos, A. M. (2009). Saindo do Armário – Literatura para a infância e a reescrita da homossexualidade. Forma Breve, 7, 295-314. https://doi.org/10.34624/fb.v0i7.6649

Ramos, A. M. (2013). As famílias não tradicionais na literatura para a infância e a juventude: a representação da homoparentalidade. Em A. M. Ramos e C. Ferreira Boo (Eds.), A família na literatura infantil e juvenil (pp. 301-317). ANILIJ/CIEC-Universidade do Minho.

Ramos, A. M. (2018). Desafios da leitura do livro ilustrado pós-moderno: formar melhores leitores cada vez mais cedo. Sede de Ler, 5, 5-8. https://periodicos.uff.br/sededeler/article/view/29126