Contido principal do artigo

Leonor Rodrigues Furtado
Universidade de Aveiro
Portugal
https://orcid.org/0000-0001-8623-5043
No 10 (2023), Artigos, páxinas 1-11
DOI https://doi.org/10.15304/elos.10.9052
Recibido: 24-02-2023 Aceptado: 15-05-2023 Publicado: 10-10-2023
Copyright Como citar

Resumo

A crescente popularidade do audiolivro a nível mundial, na última década, incentivou as editoras portuguesas a iniciar o investimento neste formato. No entanto, a edição de audiolivros infantojuvenis apresenta-se mais desafiadora do que os restantes segmentos, principalmente devido aos elevados custos e ao nível de adaptação do texto necessários para garantir a sua qualidade. Dado o seu recente desenvolvimento em Portugal, raros são os estudos que se debruçam sobre o formato áudio e a produção nacional já existente. Assim, o presente artigo procura refletir sobre os desafios mais prementes na edição de audiolivros infantojuvenis, a partir da análise da oferta do grupo editorial LeYa. Procede‑se, então, ao estudo do contexto português da edição de audiolivros, à análise das características e limitações do formato áudio, assim como à distinção entre livro ilustrado e livro-álbum, a fim de compreender que características, tipologias e géneros da literatura infantojuvenil podem trazer desafios à produção áudio.

Citado por

Detalles do artigo

Citas

Cahill, M. e Moore, J. (2017). A Sound History: Audiobooks Are Music to Children’s Ears. Children and Libraries - the journal of the Association for Library Service to Children, 15(1), 22-29. https://doi.org/10.5860/cal.15n1.22

Colbjornsen, T. (2015). The accidental avant-garde: Audiobook technologies and publishing strategies from cassette tapes to online streaming services. Northern Lights, 13, 83-103. https://doi.org/10.1386/nl.13.1.83_1

Gomes, J. A. (2007). Literatura para a infância e a juventude e promoção da leitura. Casa da Leitura. http://magnetesrvk.no-ip.org/casadaleitura/portalbeta/bo/portal.pl?pag=abz_biblio_ficha&id=791

Have, I. and Pedersen B. S. (2020). The audiobook circuit in digital publishing: Voicing the silent revolution. New Media & Society, 22(3), 409‑428. https://doi.org/10.1177/1461444819863407

Jones, N. (2020). The fourth format: how audiobooks have become a standard format for general publishers alongside hardback, paperback, and e-book. Em A. Baverstock, R. Bradford e M. Gonzalez (Eds.), Contemporary Publishing and the Culture of Books (pp. 253-277). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315778389

Ramos, A. M. (2011). Apontamentos para uma poética do álbum contemporâneo. In B. Rechou, I. López e M. Neira (Coord.) O Álbum na Literatura Infantil e Xuvenil (2000 – 2010) (pp. 13-40). Edicións Xerais de Galicia. https://www.usc.gal/export9/sites/webinstitucional/gl/proxectos/lijmi/descargas/BVC_album-na-literatura-infantil-e-xuvenil-2000-2010_x1x.pdf

Ramos, A. M. (2020). Hibridismos e contaminações: a propósito do livro-álbum como formato omnívoro. Em P. A. Pereira, E. Madalena e I. Costa (Coord.) Mix & Match: Poéticas do Hibridismo (pp. 173-194). Húmus. https://www.researchgate.net/publication/344349446_Hibridismos_e_contaminacoes_a_proposito_do_livro-album_como_formato_omnivoro

Silva, I. L. (2021). De Boca em Boca se Passa a Palavra: Relatório de Estágio na Editora Boca – Palavras Que Alimentam. [Tese de Mestrado]. Repositório Institucional da Universidade de Aveiro. https://ria.ua.pt/handle/10773/32025

Silva, R. (2022). Literatura ao ouvido. Visão Se7e, 1509, 87-90.

Wolfson, G. (2008). Using Audiobooks to Meet the Needs of Adolescent Readers. American Secondary Education, 36(2), 105-114. https://www.jstor.org/stable/41406113#metadata_info_tab_contents