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Graça Rio-Torto
Universidade de Coimbra
Portugal
Vol 41 (2014), Artigos, páxinas 103-121
DOI https://doi.org/10.15304/verba.41.1786
Recibido: 21-04-2014 Aceptado: 19-05-2014 Publicado: 25-09-2014
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Resumo

Neste texto analisam-se os critérios que diferenciam prefixos de constituintes de compostos, tomando por base dados da língua portuguesa contemporânea. Dos critérios apontados, consideram-se mais distintivos em termos de tipologia de constituintes e de processos (i) a lexicalidade ou seja, a especificação categorial e morfológica do constituinte, as restrições (maior ou menor amplitude) de seleção em termos lexicais, os semânticos e os distribucionais; os critérios prosódicos são menos relevantes. Defende-se a existência de uma escala em contínuo dos processos que envolvem prefixação e composição.

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