Contido principal do artigo

João Paulo Hergesel
Universidade de Sorocaba
Brasil
http://orcid.org/0000-0002-1145-0467
Biografía
No 10 (2023), Notas, páxinas 1-16
DOI https://doi.org/10.15304/elos.10.9045
Recibido: 18-02-2023 Aceptado: 11-10-2023 Publicado: 06-12-2023
Copyright Como citar

Resumo

Tudo pode acontecer é um romance juvenil norte-americano escrito por Will Walton em 2015 e que, no Brasil, foi publicado pela editora V&R. Neste trabalho, objetivou-se identificar o potencial comunicativo-cultural da obra, por meio de uma análise estrutural e contextual da narrativa. Para isso, adotou-se a metodologia de abordagem qualitativa e interpretativo-analítica, partindo do roteiro de Gancho (2006) e expandindo para dimensões culturais. A fundamentação teórica ancorou-se nos estudos de narrativa, tendo como base Todorov (2011), Genette (2011) e Barthes (2011), entre outros autores. Os resultados apontaram que, para além das categorias convencionais da narrativa (enredo, temporalidade, ambientação, narrador e discurso), foi possível detectar referências linguísticas, sociais, históricas e artístico-culturais.

Citado por

Detalles do artigo

Citas

Barthes, R. (2011). Introdução à análise estrutural da narrativa. Em R. Barthes, A. J. Greimas, C. Bremond, U. Eco, J. Gritti, V. Morin, C. Metz, T. Todorov e G. Genette, Análise estrutural da narrativa (pp. 19-62). Vozes.

Beckett, S. L. (2009). Crossover fiction: global and historical perspectives. Routledge.

Benjamin, W. (1987). O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. Em W. Benjamin, Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas – volume 1 (pp. 197-221). Brasiliense.

Bremond, C. (2011). A lógica dos possíveis narrativos. Em R. Barthes, A. J. Greimas, C. Bremond, U. Eco, J. Gritti, V. Morin, C. Metz, T. Todorov e G. Genette, Análise estrutural da narrativa (pp. 114-141). Vozes.

Coelho, N. N. (2000). Literatura infantil: teoria, análise, didática. Moderna.

Costa, M. M. (2009). Literatura, leitura e aprendizagem. IESDE.

Falconer, R. (2009). The crossover novel: contemporary children’s fiction and its adult readership. Routledge.

Gancho, C. V. (2006). Como analisar narrativas. Ática.

Greimas, A. J. (2011). Elementos para uma teoria da interpretação da narrativa mítica. In R. Barthes, A. J. Greimas, C. Bremond, U. Eco, J. Gritti, V. Morin, C. Metz, T. Todorov e G. Genette, Análise estrutural da narrativa (pp. 63-113). Vozes.

Hergesel, J. P. (2022). A telenovela infantojuvenil no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação: mapeamento de trabalhos sobre telenovelas para crianças, pré-adolescentes e adolescentes no grupo de pesquisa Ficção Televisiva Seriada da Intercom [Comunicação oral]. Anais do 45.º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), São Paulo, Brazil. https://portalintercom.org.br/anais/nacional2022/index.html

Indiebound (26 de maio de 2015). Anything Could Happen. https://www.indiebound.org/book/9781338032499

Kohan, S. A. (2013). Escrever para crianças: tudo o que é preciso saber para produzir textos de literatura infantil. Gutenberg.

Madalena, E. V. (2017). Temáticas transxénero na literatura infantil. Elos. Revista de Literatura Infantil e Xuvenil, 4, 159-178. https://doi.org/10.15304/elos.4.4270

Marcondes Filho, C. (Org.) (2014). Dicionário da comunicação. Paulus.

Mengolini, C. (2020). Conflicto e identidad racial en la literatura juvenil latinoamericana: La marca en la tierra de Graciela Rendón. Confluencia: Revista Hispánica de Cultura y Literatura, 35(2), 55-65. https://doi.org/10.1353/cnf.2020.0005

Oliveira, P. P. (2004). A construção social da masculinidade. Editora UFMG e IUPERJ.

Paula, R. C. M. e Rocha, F. N. (2019). Os impactos da masculinidade tóxica no bem-estar do homem contemporâneo: uma reflexão a partir da Psicologia Positiva. Mosaico, 10(2), 82-88. https://doi.org/10.21727/rm.v10i2Sup.1835

Pinto, M. J. (2011). A mensagem narrativa. Em R. Barthes, A. J. Greimas, C. Bremond, U. Eco, J. Gritti, V. Morin, C. Metz, T. Todorov e G. Genette, Análise estrutural da narrativa (pp. 7-18). Vozes.

Ramos, A. M. (2020). Young Adult Fiction: The relevance of bestsellers in the construction of an alternative canon. RUA-L. Revista da Universidade de Aveiro, (9), 91-105. https://proa.ua.pt/index.php/rual/article/view/26770/

Ramos, A. M. e Navas, D. (2015). Narrativas xuvenís: o fenómeno “crossover” na literatura portuguesa e brasileira. Elos. Revista de Literatura Infantil e Xuvenil, 2, 233-256. https://doi.org/10.15304/elos.2.2745

Santos, T. C e Silva, M. C. C. (2014). Narrativas mediáticas. Em C. Marcondes Filho (Org.), Dicionário da comunicação (pp. 356-357). Paulus.

Sculos, B W. (2017). Who’s Afraid of ‘Toxic Masculinity’?. Class, Race and Corporate Power, 5(3), art. 6. https://dx.doi.org/10.25148/CRCP.5.3.006517

Silva, M. M. M. C. T. (2012). Uma escrita de transição. Contributos para uma reflexão sobre literatura juvenil. Em B. A. Roig Rechou, I. Soto López e M. Neira Rodríguez (Coord.), A Narrativa Xuvenil a Debate (2000-2011) (pp. 13-36). Xerais.

Todorov, T. (2011). As categorias da narrativa literária. Em R. Barthes, A. J. Greimas, C. Bremond, U. Eco, J. Gritti, V. Morin, C. Metz, T. Todorov e G. Genette, Análise estrutural da narrativa (pp. 218-264). Vozes.

Veissière, S. (2018). “Toxic Masculinity” in the Age of #MeToo: Ritual, Morality, and Gender Archetypes Across Cultures. Society and Business Review, 13(3), 274-286. https://doi.org/10.1108/SBR-07-2018-0070

Vogel, D. I. (2014). Narrativa. Em C. Marcondes Filho (Org.), Dicionário da comunicação (p. 356). Paulus.