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Silvana Augusta Barbosa Carrijo
Universidade Federal de Goiás
Brasil
Biografía
Fernanda Pires de Paula
Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, Brasil.
Brasil
Biografía
No 3 (2016), Artigos
DOI https://doi.org/10.15304/elos.3.3365
Recibido: 26-05-2016 Aceptado: 22-12-2016 Publicado: 31-12-2016
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Resumo

O subsistema literario xuvenil ofrece aos investigadores interesados unha vastísima posibilidade investigadora que comprende, entre outras cuestións, fomentar debates proveitosos e enriquecer o campo de produción do coñecemento na área, para que sexan superadas, na avalancha editorial da industria cultural, obras de substancial calidade estética, encumbradas como representativas do xénero. Inseríndose neste rol de indagacións, o presente artigo é resultado do desenvolvemento dunha investigación de mestrado, obxecto dunha bolsa da institución de fomento FAPEG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – que posibilitou investigar cuestións relativas ás representacións da morte, á construción identitaria, á valoración da literatura xuvenil así como a outros factores que contribúen á discusión deses puntos principales. Para constituír o recorte dese traballo, seleccionamos a narración xuvenil brasileira Tão longe... Tão perto (2009), de Silvana de Menezes. A trama, baixo a perspectiva dun neno de dez anos de idade, traza a delicada historia da súa convivencia diaria coas súa avoa diagnosticada de Alzheimer, e cunha asistenta, nai dun recén nacido, e como esas situacións apuntan cara a un encontro máxico entre unha vida que se vai e outra que permanece. Subxacen baixo a trama ademais outras cuestións, como son as angustias e os medos do neto que narra a historia. Pretendemos, a través do presente traballo, examinar en que medida as representacións da morte presentes na narración inflúen na construcción identitaria dos personaxes e en como investigar se a memoria e o olvido participan desta construcción. Con tal propósito, examinamos a obra literaria seleccionada partindo das reflexións relativas aos conceptos de representacións de morte, memoria e identidade desenvolvidos por Elias (2001), Loureiro (2000), Xavier (2013), Hall (2014) e Silva (2014).     

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