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Mariana Braga
Universidade de Aveiro
Portugal
https://orcid.org/0009-0003-0283-5036
No 11 (2024), Miscelánea, páxinas 1-17
DOI https://doi.org/10.15304/elos.11.9689
Recibido: 29-01-2024 Aceptado: 02-07-2024 Publicado: 03-10-2024
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Resumo

Neste artigo, pretende-se caracterizar as principais tendências editoriais dos livros de não-ficção infantojuvenil sobre o Ambiente e a Natureza da editora Planeta Tangerina. Acompanhando a proliferação do género em Portugal, pretende analisar-se o papel da linguagem textual e visual na construção dos livros Lá Fora (2014), Um Ano Inteiro (2017), Plasticus Maritimus (2018) e Apanhar Ar, Apanhar Sol (2022), refletindo sobre a forma como estes modos semióticos dialogam entre si para transmitir a informação. Além do seu objetivo educativo e informativo, os livros de não-ficção infantojuvenis têm vindo a surgir progressivamente mais “sophisticated, multi-modal and polysemous” (Grilli, 2020, p.17), o que permite um investimento na criatividade ao nível da representação de conteúdo factual, fazendo com que estes livros sejam cada vez mais valorizados pela sua componente estética e artística. Este estudo pretende analisar de que modo o corpus selecionado contribui para a veiculação do conhecimento não só através da vertente textual, como também da vertente visual, recorrendo à multimodalidade e ao hibridismo. Além disso, pretende verificar-se se as semelhanças presentes no corpus permitem traçar uma “marca editorial” nos livros de não-ficção sobre o tema publicados pela editora em questão.