La función descriptiva y discursiva de la verbovisualidad en libros ilustrados
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Resumen
de estrategias de lectura que auxilien al mediador en su tarea de captación del lector y de desarrollo de su competencia interpretativa y lúdica. En contraste con la narratividad predominante en la parcela verbal del texto, la parcela visual es consideradas mayoritariamente descriptiva y, por ello, participa de una construcción de sentidos basada en inferencias y afectos, propicia para la evaluación de los seres y de las cosas, pero también para la poeticidad. Este trabajo pretende cuestionar el modo de significar del libro ilustrado, destacando mecanismos relacionados con la función descriptiva y discursiva de la verbovisualidad, con el fin no sólo de comprender con mayor profundidad el proceso significativo, sino también de contribuir a la formación de mediadores de lectura conscientes de las potencialidades de los textos. La base teórica del trabajo está constituida por conceptos tomados, sobre todo, de la Teoría Semiolingüística del Análisis del Discurso (Charaudeau, 2008; 2013), además de aspectos más específicos del libro ilustrado (Nicolajeva y Scott, 2011; Linden, 2011). Para comprobar la efectividad de la función descriptivo-discursiva, se eligieron para el análisis, obras ilustradas por Graça Lima, Odilon Moraes, Nelson Cruz, Marilda Castanha y Ellen Pestilli, entre otros.
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Referencias
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