Main Article Content

Juliana Pádua Silva Medeiros
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Brazil
https://orcid.org/0000-0002-0287-978X
Patrícia Aparecida Beraldo Romano
UNIFESSPA
Brazil
http://orcid.org/0000-0002-0550-8490
No 9 (2022), Notes, pages 1-14
DOI: https://doi.org/10.15304/elos.9.7995
Submitted: 08-10-2021 Accepted: 03-04-2022 Published: 30-11-2022
Copyright How to Cite

Abstract

The aim of this article is to discuss the sign potentialities of the symbolist poem by Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) "Ismália" (1923-posthumous publication), reworked in book-object format, given that the artist-researcher Odilon Moraes brings a very inviting proposal to the reading in an illustrated accordion edition of Ismália, thus resignifying a literary classic of the twentieth century. In this work, previously published by Cosac Naify (2006 and 2014) and, today, by Sesi-SP (2018), Moraes creates a graphic design that enhances the sonority of the poem from an aesthetic-playful game with the folds of the paper and the arrangement of images on the "pages", giving new rhythms to the reading that becomes, in the handling of the object, performative. Believing that the textual architecture of this poetic artifact enables the interest of students for a text with almost 100 years, it is proposed a mediation work with the book in question in the light of the following theoretical basis: Derdyk (2013), Martins & Silva (2020), Palo (2019), Zumthor (2005), Carrión (2011), Navas (2019), Navas and Ramos (2020), among others.

Cited by

Article Details

References

Abdala Júnior, B (1995). Movimentos e Estilos Literários. Scipione.

Abreu, A. S. V. (2013). O texto potencial no sistema ecológico do livro ilustrado infantil: palavra-imagem-design [Dissertação de mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/14726

Bachelard, G. (1998). A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Martins Fontes.

Bosi, A. (1994). História Concisa da Literatura Brasileira. Cultrix.

Carrión, U. (2011). A nova arte de fazer livros. C/Arte.

Ceia, C. (s.d.) E-Dicionário de Termos Literários. https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/pnarrativo

Chevalier, J. e Gheerbrant, A. (2020). Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números [edição revista e ampliada por Carlos Sussekind). José Olympio.

Coelho, I. L. (2018). Os reflexos de Ismália. Em A. Guimaraens, Ismália [ilust. Odilon Moraes]. Cosac Naify.

D'angelo, B. (2013). Entre materialidade e imaginário: atualidade do livro-objeto. IPOTESI, 17(2), 33-44. https://periodicos.ufjf.br/index.php/ipotesi/article/view/19446

Del Toro, G. e Funke, C. (2019). O labirinto do fauno. Intrínseca.

Guimaraens, A. (1963). Alphonsus de Guimaraens: poesias. Agir.

Guimaraens, A. e Moraes, O. (2018). Ismália. Sesi-SP.

Martins, D. M. e Silva, S. R. da. (2020). A evolução do livro-objeto: técnica e estética. FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP, 24, 87-103. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i24p87-103

Moraes, O. (2008). O projeto gráfico do livro infantil e juvenil. Em I. de Oliveira (Org.), O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil: com a palavra o ilustrador. DCL.

Moraes, O. (2013). O livro como objeto e a Literatura Infantil. Em E. Derdyk (Org.), Entre ser um e ser mil: o objeto livro e suas poéticas (pp. 159-165). Editora Senac.

Navas, D. (2019). O livro-objeto na literatura juvenil: a multimodalidade em cena. Em D. Navas e M. A. Junqueira (Org.), Livro-Objeto: pluralidade, potência (pp. 149-175). BT Acadêmica.

Navas, D. e Ramos, A. M. (2020). Ismália e o Arenque Fumado: a expansão de sentidos a partir da materialidade do livro. FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e crítica Literária da PUC-SP, 24, 40-56. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i24p40-56

Nikolajeva, M. e Scott, C. (2011). Livro ilustrado: palavras e imagem. Cosac Naify.

Palo, M. J. (2019). A materialidade histórica do livro-objeto. Em D. Navas e M. A. Junqueira (Org.), Livro-objeto: pluralidade, potência (pp. 19-36). BT Acadêmica.

Plaza, J. (1982). O livro como forma de arte (I). Revista Arte em São Paulo, 6-7.

Ramos, A. M. (2017). Livro-objeto: entre o brinquedo e o artefacto. Em Ramos, A. M. (org), Aproximações ao livro-objeto: das potencialidades criativas às propostas de leitura (pp. 13-23). Tropelias & Companhia.

Silveira, P. (2008). As existências da narrativa no livro de artista [Tese de doutoramento]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12111

Ziraldo (1969). Flicts. Expressão e Cultura.

Zumthor, P. (2005). Performance, recepção, leitura. Cosac Naify.