Os prefixos na historia do portugués: unha aproximación semántica e cognitiva
Contenido principal del artículo
Resumen
A partir dun corpus medieval, o artigo analiza a evolución e o comportamento histórico dos prefixos a(d)-, re-, en-, des- e es- en determinadas unidades léxicas, co obxectivo de avaliar a importancia das motivacións semánticas e cognitivas no cambio derivativo, así como de determinar a dirección deste. Establécese unha comparación entre a variación morfosemántica deses prefixos no portugués medieval e no portugués europeo (incluíndo variedades dialectais), incidindo en cuestións de produtividade, redundancia, recategorización, polisemia e especialización semántica. Conclúese que as motivacións para os cambios derivativos, xeralmente semánticas e cognitivas, son extremadamente importantes e requiren a inclusión tanto dunha perspectiva diacrónica como da variación diatópica en calquera estudo sistemático da morfoloxía derivativa do portugués.
Palabras clave:
Detalles del artículo
Referencias
Barbosa, Jorge Manuel de Morais Gomes (1958): Cronica de Castela (ms. 8817 da Biblioteca Nacional de Madrid). Elementos para o estudo linguístico. Texto (Fernando I – Afonso VI). Volume I (Introdução e elementos para o estudo linguístico). Vol II (Texto). Vol. III (Glossário). Dissertação de licenciatura em Filologia Românica. Universidade de Lisboa: Faculdade de Letras (unpublished).
Brea, Mercedes (1976): “Prefijos formadores de antónimos negativos en español medieval”, Verba. Anuario Galego de Filoloxía 3, 319-341. http://dspace.usc.es/handle/10347/3096.
Carter, Henry Hare (1952-1953): A Fourteenth-Century Latin-Old Portuguese Verb-Dictionary. Reprinted from Romance Philology, vol. 6, nº 2 & 3, November 52-february 53, U.S.A., 71-103 (= Publicação do Dicionário de Alcobaça – cota 286 de Alcobaça, nos Reservados da Biblioteca Nacional de Lisboa).
Carvalho, Maria José S. Pereira de (2006): Documentação medieval do mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (sécs. XIII-XVI). Edição e estudo linguístico. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Unpublished doctoral thesis.
Corominas, Joan (1989-1992): Diccionario crítico etimológico castellano e hispánico. Con la colaboración de José A. Pascual, 6 vols. Madrid: Gredos.
Corpus Informatizado do Português Medieval (CIPM). Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa. http://www.clunl.edu.pt/pt/?det=260§ion=Recursos&title=-Dicionario-de-Verbos-do-Portugues-Medie-val-DVPM&id=4.
Cunha, Antônio Geraldo da (1998): Dicionário etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 10ª impressão. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
Gaffiot, Félix (1934): Dictionnaire illustré Latin-Français. Paris: Librairie Hachette.
Geeraerts, Dirk / Gitte Kristiansen (2012): “Cognitive Linguistics and Language Variation”. Draft version, August 2012, 13 p. To be published in Jeannette Littlemore / John Taylor, Companion to Cognitive Linguistics (Continuum). On-line: http://wwwling.arts.kuleuven.be/qlvl/prints/iclc_cogsoc.pdf [Retrieved April 23, 2015].
Gomes, Saul António (1999): Um formulário monástico português medieval: o manuscrito alcobacense 47 da BNL. Separata da Revista Hvmanitas 51, 141-184.
Grandgent, C. H. (1991): Introduccion al latin vulgar. Traducción y anotación por Francisco de B. Moll. 5ª edición. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.
Hopper, Paul J. / Elizabeth Closs Traugott (1993): Grammaticalization. Cambridge: Cambridge University Press.
Langacker, Ronald W. (1990): Concept, Image, and Symbol. The Cognitive Basis of Grammar. Berlin / New York: Mouton de Gruyter.
López Viñas, Xoán (2014): “Aproximación á prefixación no galego literario medieval”, Madrygal. Revista de Estudios Gallegos 17, 55-65. http://revistas.ucm.es/index.php/MADR/article/view/45738/42984.
Lorenzo, Ramón (1975-1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Edición crítica anotada, con introducción, índice onomástico y glosario, 2 vols. Orense: Instituto de Estudios Orensanos “Padre Feijoo”.
Machado, José Pedro (1995): Dicionário etimológico da língua portuguesa. Com a mais antiga documentação escrita e conhecida de muitos dos vocábulos estudados, 5 volumes. 7ª edição. Lisboa: Livros Horizonte.
Mariño Paz, Ramón (19992): Historia da lingua galega. Santiago de Compostela: Sotelo Blanco.
Moreno Cabrera, Juan C. (1998): “On the Relationship Between Grammaticalization and Lexicalization”, in Anna Giacalone Ramat / Paul J. Hopper (eds.), The Limits of Grammaticalization. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins, 211 -227. http://dx.doi.org/10.1075/tsl.37.10mor.
Neira, Jesus (1976): “El prefijo /des/ en la lengua galego-portuguesa”, Verba. Anuario Galego de Filoloxía 3, 309-318.http://dspace.usc.es/handle/10347/3091
Niermeyer, Jan Frederik (1976): Mediæ Latinitatis Lexicon Minus. Lexique Latin mediéval-français/anglais. A Medieval Latin-French/English Dictionary. Leiden: E. J. Brill.
Nunes, José Joaquim (1989): Compêndio de gramática histórica portuguesa (Fonética e Morfologia). 9ª edição. Lisboa: Clássica Editora.
Pereira, Rui Abel Rodrigues (2000): Formação de verbos em português: a prefixação com a(d)-, en-, e es-. Dissertação de Mestrado em Linguística Portuguesa. Faculdade de Letras: Universidade de Coimbra.
Piel, Joseph (1980-1986): “Um difícil verbo medieval português: ‘amo(o)rar’”. Revista Portuguesa de Filologia 18, 41-47.
Rio-Torto, Graça et al. (2013): Gramática derivacional do Português. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
Rio-Torto, Graça Maria (1998): Morfologia Derivacional. Teoria e Aplicação ao Português. Porto: Porto Editora.
Rodrigues, Alexandra Filipa Soares (2001): A construção de postverbais em Português. Porto: Granito Editores.
Sampson, Rodney (2010): Vowel Prosthesis in Romance. A Diachronic Study. Oxford University Press. http://dx.doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199541157.001.0001.
Silva, António de Morais (1992): Novo dicionário compacto da língua portuguesa. Edição compacta do texto fundamental do Grande Dicionário da Língua Portuguesa. Segundo a 10ª Edição Revista, muito aumentada e actualizada conforme as regras do acordo ortográfico Luso-Brasileiro de 10 de Agosto de 1945, por Augusto Moreno, Cardoso Júnior e José Pedro Machado, aliviada de Etimologia, formas verbais e abonações constituindo o maior repertório de vocábulos da língua falada e escrita em Portugal e no Brasil, 5 volumes. Editorial Confluência.
Silva, Augusto Soares da (1996): “Dos conceitos lexicais aos conceitos gramaticais. Aspetos da gramaticalização”. Diacrítica 11, 113-138.
Silva, Augusto Soares da (2003): “O que é que a polissemia nos mostra acerca do significado e da cognição?” In: Augusto Soares da Silva (org.), Linguagem e Cognição: a Perspectiva da Linguística Cognitiva. Braga: Associação Portuguesa de Linguística e Universidade Católica Portuguesa, 147-171.
Traugott, Elizabeth Closs (1995): “Subjectification in grammaticalisation”, in Dieter Stein / Susan Wright (eds.), Subjectivity and subjectivisation. Linguistic perspectives. Cambridge: Cambridge University Press, 31-54. http://dx.doi.org/10.1017/cbo9780511554469.003.
Viaro, Mário Eduardo (2010): “Sobre a inclusão do elemento diacrônico na teoria morfológica: uma abordagem epistemológica”, Estudos de Lingüística Galega 2, 173-190. http://dx.doi.org/10.3309/1989-578X-10-8.
Artículos más leídos del mismo autor/a(s)
- Maria José Carvalho, Considerações sobre a cronologia de algumas mudanças na morfologia verbal do (galego)-português , Estudos de Lingüística Galega: Vol. 11 (2019)
- Maria José Carvalho, Metafonia e inflexão vocálica na história do português. Breve comparação com algumas línguas ibero-românicas , Estudos de Lingüística Galega: Vol. 15 Núm. 1 (2023): Estudos de Lingüística Galega