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Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP - Câmpus de Assis - Estado de São Paulo - Brasil
Brasil
Biografía
Ricardo Magalhães Bulhões
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS - Câmpus Três Lagoas - Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil
Brasil
Biografía
Núm. 4 (2017), Notas
DOI: https://doi.org/10.15304/elos.4.3699
Recibido: 03-11-2016 Aceptado: 20-04-2017 Publicado: 04-09-2017
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Resumen

Este texto tiene como objetivo presentar una posibilidad de lectura de la obra Contos de enganar a morte (2003), de Ricardo Azevedo, en la que se considera el papel del lector y del lenguaje híbrido, resultante de la unión de dos discursos: el literario y la tradición popular. Para la consecución del objetivo, se pretende presentar una reflexión fundamentada en la estética de la recepción sobre lo que propicia el placer en la lectura y que elementos determinan el papel del lector implícito. Se formula, en este texto, la hipótesis de que la estrategia del escritor para recuperar la cultura, con la presentación de cuentos breves y cómicos, tomados del imaginario popular, lo que permite al lector tomar contacto con un texto atractivo y lúdico, y le posibilita ampliar conocimientos y  conceptos previos, por medio del uso de la memoria. El análisis de esta obra se basa en la consideración de que la lectura literaria puede actuar como un factor para valorar la identidad del lector joven, ya que a través de ella, él es capaz de elevar su autoestima, pue se reconoce como heredero de un patrimonio cultural, y además le sirve como instrumento para reflexionar acerca de cuestiones que inquietan y asustan a la niñez, como la muerte. Precisamente por este motivo el texto literario actúa como instrumento de emancipación personal y de formación del lector.
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Referencias

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