A poética e a filosofía da soidade e da morte na evolución espiritual de Antero de Quental
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Resumo
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Antero de Quental é, em Portugal, o modelo do homem que assumiu na sua existência as coordenadas da modernidade. No curso da sua evolução “espiritual”, o período entre 1871 a 1885, assume particular relevância, porque emerge um conjunto de conflitos interiores que modelará a sua existência, a sua filosofia e a sua poética, destacando-se os tópicos da solidão e da morte. O propósito deste artigo é o de, numa perspectiva histórico-crítica, fazer o levantamento e reconhecimento da especificidade do tema da solidão e da morte na obra do poeta-filósofo, no período mencionado. A reflexão crítica a desenvolver será estruturada em três apartados sucessivos e complementares: os conflitos existenciais, a resposta filosófica e a expressão poética dos temas em questão
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