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Carmen Lucia Negreiros de Figueiredo
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil
Brasil
Núm. 45 (2011), Estudios
Recibido: 10-05-2012 Aceptado: 10-05-2012 Publicado: 10-05-2012
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Resumen

Este artigo analisa as afinidades e diferenças entre vozes líricas–galega e brasileira– a partir da compreensão da presença da paisagemem suas obras. Água, estrelas, nuvens, vento, árvores, céu emar são elementos naturais que adquirem, tanto quanto a linguagem,caráter volátil e fluido, para expressar, com solidez, traços deidentidade cultural, o viés trágico da condição humana, o sentidode mistério e religiosidade, a serenidade, a angústia ou a dor deviver. A paisagem, em Rosalía de Castro (1837-1885) e CecíliaMeireles (1901-1964), parece tornar-se recurso estético de apropriaçãodo mundo para expressão da intimidade e, simultaneamente,expõe a alma e a cultura daqueles para quem as poetasfalam e de onde falam. Processo semelhante a olhos que, dentro deespelhos, permitem também aos leitores, brasileiros e galegos, profundaidentificação.

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