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Juan M. Carrasco González
Universidad de Extremadura
España
http://orcid.org/0000-0002-2097-4553
Biografía
Vol. 12 (2020), Pescuda, Páginas 67-89
DOI: https://doi.org/10.15304/elg.12.5987
Recibido: 23-04-2019 Aceptado: 01-02-2020 Publicado: 30-07-2020
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Resumen

O propósito deste trabalho é analisar a evolução dos tempos compostos em português (com os auxiliares TER, HAVER e SER), entre os séculos XVII e XVIII, como continuação de estudos prévios sobre o século XVI e primeira metade do século XVII. Para isso, será analisado um corpus constituído pela obra do Pe. António Vieira em comparação com vários textos do século XVIII. Para a formação dos tempos compostos no período clássico, foram considerados os contributos de AUTOR, Mattos e Silva e, muito especialmente, Harre, o único até ao momento dedicado a este período. O facto de não utilizar grandes corpora linguísticos permite uma análise mais pormenorizada de cada caso, bem como estabelecer conclusões a propósito de diferentes registos de língua e usos estilísticos. Por outro lado, o corpus utilizado é, especialmente no caso do padre António Vieira, muito extenso e suficientemente significativo, não só para documentar cada construção de tempo composto, mas também para avaliar a sua evolução no período selecionado.

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