Contido principal do artigo

Ulisses De Oliveira
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Brasil
http://orcid.org/0000-0002-5479-4905
Biografía
No 52 (2018): 1º semestre, Estudos
DOI https://doi.org/10.15304/bgl.52.4467
Recibido: 05-12-2017 Aceptado: 03-05-2018 Publicado: 14-05-2018
Copyright Como citar

Resumo

A literatura tem sido especialmente importante na construção do pensamento e desenvolvimento humano. Partindo dessa perspectiva, a ideologia é uma dimensão contextual de ordem superior que está diluída no texto literário e, ao mesmo tempo, é construída pelo gênio de autores ao longo dos séculos. Portanto, ao nos depararmos com um dilema ideológico como o surgimento, a mudança, a perpetuação e as consequências do preconceito e estereotipação em nossa sociedade, é natural questionar o papel da literatura na criação e recriação de paradigmas ideológicos fundantes. O presente artigo pretende apresentar um ideário inicial da tradição literária ibérica, refletido nas cantigas galego-portuguesas, para compreender a representação do preconceito e estereotipação na época e a herança ideológica que influenciou autores até a contemporaneidade.
Citado por

Detalles do artigo

Citas

Allport, Gordon. 1962. “Prejudice: Is it societal or personal?”, em Journal of Social Issues, v. 18, nº 2, pp. 120-134. DOI https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.1962.tb02205.x

Alves, Paulo César; Rabelo, Miriam Cristina e Souza, Iara Maria. 2014. “Hermenêutica-fenomenológica e compreensão nas ciências sociais”, em Sociedade e Estado, v. 29, nº 1, pp. 181-198. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922014000100010

Amaral, Li?gia Assumpc?a?o. 1991. “Discriminação e estereótipos. Ciclo de Debates sobre Deficiência Visual”. Em O portador de deficiência visual e a sociedade. São Paulo. Mesa Redonda, São Paulo: PRO-DV.

Braga, Joaquim Teófilo Fernandes. 1978. O cancioneiro portuguez da Vaticana. Florida: Library of Alexandria.

Brito, Danilo Lopes; Bona, Fabiano Dalla. 2015. “Sobre a Noção de estereótipo e as imagens do Brasil no exterior”, em Revista Graphos, v. 16, n. 2, pp. 15-28. http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/graphos/article/view/23725/13021 [Consulta: 15/12/2017].

Ceschin, Humberto Leonardi. 2004. Poesia e História nos Cancioneiros Medievais: O Cancioneiro do Infanção. São Paulo, FFLCH/USP.

Christie, Frances e Martin James R. (eds.). 2005. Genre and institutions: Social processes in the workplace and school. London: A&C Black.

Costa Neves, Roge?rio. 2011. A discussa?o de assuntos complexos na perspectiva de professores e alunos: the road (not) taken (tese de doutoramento). Programa de Estudos Po?s-Graduados em Lingui?stica Aplicada e Estudos da Linguagem. Pontifi?cia Universidade Cato?lica, Sa?o Paulo. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/13499 [Consulta: 15/12/2017].

Czopp, Alexander M. 2008. “When is a compliment not a compliment? Evaluating expressions of positive stereotypes”, em Journal of Experimental Social Psychology, v. 44, nº2, pp. 413-420. DOI https://doi.org/10.1016/j.jesp.2006.12.007

De Oliveira, Ulisses. 2014. A crítica ao poder em textos líricos dos séculos XIII, XVII e XX: um enfoque sistêmico-funcional. São Paulo: PUC-SP

D'Esposito, Maria Eugenia Witzler e Costa Neves, Rogério. 2015. “Pesquisando a partir da perspectiva da complexidade na área de linguística Aplicada”. em DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 31, nº 1, pp. 239-259. DOI http://dx.doi.org/10.1590/0102-44500782365419818

Eggins, Suzanne e Slade, Diana. 2005. Analysing casual conversation. Sheffield (UK): Equinox Publishing Ltd.

Fairclough, Norman. 2003. Analysing discourse: textual analysis for social research. London/New York: Routledge.

Figueira, Emílio. 2000. “As pessoas com deficiências no contexto da literatura infanto-juvenil e didática”, em Mimesis, v. 21, nº 1, pp. 39-52. https://secure.usc.br/static/biblioteca/mimesis/mimesis_v21_n1_2000_art_03.pdf [Consulta: 15/12/2017].

Guerra, Andréa Trevas Maciel. 2006. “Do holocausto nazista à nova eugenia no século XXI”, em Ciência e Cultura, v. 58, nº 1, pp. 4-5. http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000100002 [Consulta: 15/12/2017].

Goffman, Erving. 2009. Stigma: Notes on the management of spoiled identity. London: Simon and Schuster.

Halliday, Michael Alexander Kirkwood. 1985. “Part A”. Em Language, context, and text: Aspects of language in a social-semiotic perspective (M. A. K. Halliday e Ruqaiya Hasan). Oxford: Oxford University Press, pp. 1-49.

Halliday, Michael Alexander Kirkwood. 1994. An Introduction to Functional Grammar. (2ªed.). London: Edward Arnold.

Herculano, Alexandre. 2014. História de Portugal. Lisboa: Ediçoes Vercial.

Hyland, Ken. 1998. Hedging in scientific research articles. Amsterdam: John Benjamins.

Iedema, Rick; Feez, Susan e White, Peter R. 1994. “Media literacy” Em Sydney: Disadvantaged schools program. NSW Department of school education.

Jauss, Hans Robert. 1994. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo: Ed. Ática.

Kaës, René e Werneck, José de Souza e Mello. 1997. O grupo e o sujeito do grupo: elementos para uma teoria psicanalítica do grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lapa, Manuel Rodrigues (ed.). 1965. Cantigas D'escarnho e de mal dizer. Lisboa: Editorial Galaxia.

Laplatine, François. 2003. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense.

Le Goff, Jacques. 1986. A nova história. Paris: Edições 70.

Lopes, Graça Videira. 2002. Cantigas de Escárnio e Maldizer dos trovadores e jograis galego-portugueses. Lisboa: Editorial Estampa.

Machado, José Pedro e Machado, Elza Paxeco. 1949. Cancioneiro da Biblioteca Nacional: antigo Colocci-Brancuti. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal.

Major, Ralph H. 1954. A history of medicine. Illinois: Charles C. Thomas Publisher.

Marques, Marcelo Pimenta. 2006. Platão, pensador da diferença-uma leitura do Sofista. Editora UFMG

Martin, James. 1992. English text: system and structure. Philadelphia/Amsterdam: John Benjamins.

Martin, James R. 2000. “Beyond exchange: Appraisal systems in English”. Em Evaluation in text: Authorial stance and the construction of discourse (eds. Susan Hunston e Geoff Thompson). Oxford: Oxford University Press, pp. 142-175.

Mattoso, José Pedro. 1980. Livro de Linhagens do conde D. Pedro. Lisbon: Academia das ciências de Lisboa.

Nelson, Todd D. (ed.). 2009. Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination. Amsterdam: Psychology Press.

Oliveira, António Resende de. 1993a. “Estêvão da Guarda”. Em Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa (orgs. Giulia Lanciani e Giuseppe Tavani). Lisboa: Editorial Caminho.

Oliveira, António Resende de. 1993b. “Estevan Fernandiz Barreto”. Em Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa (orgs. Giulia Lanciani e Giuseppe Tavani). Lisboa: Editorial Caminho.

Piza, Edith. 1991. “Imagens da deficiência na literatura infanto-juvenil: vícios e usos”. Em O deficiente e as diferenças na leitura infantil e juvenil: bibliografia (org. Márcia Cruz). São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo - Seção de Bibliografia e Documentação, pp. 17-21.

Pizarro, José Augusto. 1999. Linhagens medievais portuguesas: genealogias e estratégias 1279-1325, vol. II, Porto: Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade Moderna, pp. 424 e 426.

Reeve, C. D. C. 1998. Aristotle: Politics. Indianapolis: Hackett.

Sansone, Livio e Furtado, Cláudio Alves. 2014. Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa. Salvador: EDUFBA.

Sartre, Jean-Paul. 1978 [1946]. O existencialismo é um humanismo. Trad. Vergílio Ferreira. São Paulo: Abril Cultural.

Scherer, Klaus R., Schorr, Angela e Johnstone, Tom (ed.). 2001. Appraisal processes in emotion: Theory, methods, research. Oxford: Oxford University Press.

Sequeira, Francisco Júlio Martins. 1959. Gramática histórica da línqua portuguesa. Lisboa: F. Franco.

Silva, Otto Marques. 1987. A epopéia ignorada: a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde.

Silva, Sergio Gomes da. 2010. “Preconceito e discriminação: as bases da violência contra a mulher”, em Psicologia: ciência e profissão, v. 30, nº3. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000300009

Todorov, Tzvetan. 1983. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes.

Vasconcelos, Carolina Michaëlis. 1911. Lições de filologia portuguesa. Revista de Portugal.

Vivas, Diogo e Oliveira-Leitão, André. 2008. “A presença islâmica no Alentejo Litoral. Uma abordagem à luz da toponímia”. Em Actas do 1.º Encontro de História do Alentejo Litoral. Sines: Centro Cultural Emmerico Nunes, pp. 221 - 230.