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Mário Eduardo Viaro
Universidade de São Paulo
Brasil
Vol. 2 (2010), Pescuda
Recibido: 11-11-2013 Aceptado: 11-11-2013
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Resumen

À medida que modelos teóricos tentam ampliar seu escopo de atuação, torna-se necessária alguma revisão de conceitos correntes ou, no caso extremo, o seu total refazimento. A metalinguagem reutilizada em diferentes modelos, sem o prévio remodelamento dos pressupostos, pode gerar inconsistências e explicações ad hoc. Desse modo, o atual interesse por questões históricas da parte de algumas subáreas da Linguística que sempre privilegiaram apenas o aspecto sincrônico da linguagem pode gerar, sem uma revisão historiográfica, modelos com problemas de coerência interna. É o caso da teoria morfológica. Com vista a sínteses teóricas, reveem-se, neste artigo, conceitos incompatíveis com o estudo diacrônico, como a questão do falante-ouvinte ideal.

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