Haplologia na região amazônica: imagens preliminares
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Resumen
O presente artigo trata do fenômeno da Haplologia na fala espontânea de cidadãos paraenses. O estudo refere-se mais especificamente ao que chamamos de haplologia sintática. Avalia-se os contextos de frases compostas apenas por /d/ - /d/, /t/ - /d, /t/ - /t/ e /d/ - /t/, exemplificados respectivamente por: la(du) dZi fora, per(tu) du, a gen(tSi) tSinha medu e tu(du) tSinha. Os fatores avaliados dividem-se em dois grupos: lingüísticos e extralinguísticos com o objetivo de mostrar os contextos favoráveis e desfavoráveis à aplicação do fenômeno em estudo. Os dados analisados integram o corpus de duas cidades paraenses: Belém, a capital do Estado do Pará, e Itaituba. A coleta dos dados seguiu a orientação da Sociolinguística Variacionista. Os dados, oriundo do projeto Atlas Linguístico do Pará (ALiPA), foram submetidos ao Programa de regra variável VARBRUL. Os resultados apontaram a haplologia como regra variável, entretanto, o fenômeno é pouco produtivo entre os informantes das duas cidades.
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