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Maria Santos
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (docência) // CELGA-ILTEC da Universidade de Coimbra (investigação)
Portugal
https://orcid.org/0000-0003-2808-4536
Vol. 14 (2022): Estudos de Lingüística Galega, Pescuda
DOI: https://doi.org/10.15304/elg.14.8187
Recibido: 31-12-2021 Aceptado: 17-05-2022 Publicado: 22-08-2022
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Resumen

Após havermos analisado o termo a quo de uso de um par de construções verbais perifrásticas em covariação no âmbito do discurso metalinguístico português produzido entre o século xvi e o século xix – verbo auxiliar estar + verbo principal (pleno ou auxiliado) no gerúndio e verbo auxiliar estar + preposição a + verbo principal (pleno ou auxiliado) no infinitivo –, coligimos as ocorrências dessas construções na primeira novela portuguesa contemporânea, Viagens na minha terra, publicada, em Portugal, na primeira metade do século xix, a fim de assinalarmos um contorno do reflexo da dinâmica da língua portuguesa à época nessa obra fundamental do movimento do Romantismo. Tendo partido de pressupostos importantes da teoria da variação e da mudança linguísticas, demos primazia à realização de covariantes de uma variável interna de cariz aspetual.