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António Carvalho da Silva
Universidade do Minho
Portugal
Vol 19 (2013), Artigos
DOI https://doi.org/10.15304/m.v19i0.1948
Recibido: 02-06-2014 Aceptado: 02-06-2014
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Resumo

Tendo em conta o facto de, em várias gramáticas escolares portuguesas publicadas na sequênciada nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) (Ministérioda Educação 2004), ocorrerem certas oscilações na definição da natureza morfológica e semântica docondicional (modo versus tempo), achamos oportuno desenvolver um estudo particular que procurasseclarificar essas mesmas dúvidas. Assim, o objetivo principal desta análise é a avaliação da consistênciadas definições e da caracterização gramatical do modo condicional e/ou do tempo futuro dopretérito, com o intuito de esclarecer uma questão crítica que não apresenta unanimidade na descriçãogramatical escolar portuguesa. Com esses fins e para estabelecer os fundamentos deste estudo ecomparar orientações teóricas, consultaram-se, em primeiro lugar, as principais gramáticas de referência ou gramáticas teóricas do Português. Entretanto, fez-se uma leitura seletiva de três gramáticas teóricas e de três gramáticas práticas do italiano, do francês e do espanhol, com o intuito comparar as suas definições do condicional. De seguida, delimitando previamente as dimensões da análise de conteúdo dos manuais de gramática, procedemos, então, ao confronto e à descrição dos textos de dez gramáticas escolares de Português do 3º Ciclo do Ensino Básico e/ou do Ensino Secundário, procurando verificar as suas propostas de caracterização morfológica e semântica do modo/tempo condicional. Em termos de possíveis conclusões, esperamos poder clarificar as propostas destas gramáticas escolares e, simultaneamente, adotar uma perspetiva de abordagem pedagógica desta área sensível da gramática que seja mais eficaz para a aprendizagem dos alunos e mais compreensível do ponto de vista teórico.
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