Contido principal do artigo

Thais Helena Teixeira
Universidade Federal de Viçosa
Brasil
http://orcid.org/0000-0003-3056-3309
Biografía
Diego Camelo Moreira
Universidade Federal de Santa Maria
Brasil
http://orcid.org/0000-0001-5368-8441
Biografía
Nathália Thaís Cosmo da Silva
Universidade Federal de Viçosa
Brasil
http://orcid.org/0000-0001-6630-796X
Biografía
n. 30 (2018): Bioeconomía y Memoria Ecológica de los Territorios: Transdisciplinariedad para un Futuro Sostenible, Artigos
DOI: https://doi.org/10.15304/s.30.5377
Recibido: 24-07-2018 Aceito: 13-11-2018 Publicado: 20-12-2018
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Resumo

Este estudo analisa os inúmeros conflitos relacionados à posse, uso, gestão e criação do território protegido, atualmente denominado de Reserva Extrativista Extremo Norte do Tocantins. A análise é feita a partir do conflito enquanto elemento constituinte da memória do território que conforma a Unidade de Conservação (UC). Para este estudo qualitativo foram combinadas revisão bibliográficas, com dados secundários (fontes oficiais) e dados primários (notas de campo). Como resultado, se identificou a falta de coordenação entre os objetivos da políticas públicas agrícolas, energéticas, ambientais e de integração do território na região de abrangência da Resex, tal falta de articulação é, inclusive, alavanca para tensões entres os diversos atores que compartilham esta realidade. A tensão entre os agentes sociais está relacionada à tomada de decisão derivada de diferentes lógicas de apropriação de recursos naturais. Os agentes sociais da reserva extrativista mantêm relações tradicionais estabelecidas entre sociedade e natureza através da exploração do coco babaçu (Attalea speciosa). Além disso, novos atores sociais ocupam extensos espaços de áreas nesse território, a exemplo disso se tem a criação de gado, a qual onera efeitos à exploração do babaçu e aos objetivos da UC, dentre estes: a privatização dos recursos vegetais e; a transformação abrupta da paisagem e consequentemente a diminuição do recurso natural em questão.  O ponto chave para entender o conflito é a regularização fundiária, uma vez que a área da UC é sobreposta em propriedades privadas que ainda estão pendentes de regularização, levando a tensões e processos de exclusão e de servilismo aos usuários da UC por parte dos fazendeiros.

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