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Inês Amorim
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Portugal
http://orcid.org/0000-0002-3649-8256
plugins.themes.xejournal.article.authorBio
Luís Pedro Sousa Silva
Joâo Carlos Garcia
n. 29 (2017): Catástrofes y desastres, Artigos
DOI: https://doi.org/10.15304/s.29.4217
plugins.themes.xejournal.currentIssueSubmitted: 26-07-2017 plugins.themes.xejournal.currentIssueAccepted: 31-10-2017 plugins.themes.xejournal.currentIssuePublished: 28-12-2017
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Resumo

As cheias do rio Douro ocorridas no século XVIII, na sua foz, na cidade do Porto, permitem fazer uma dupla aproximação à história do clima. Por um lado, procede-se a uma análise serial dos anos de cheias, da sua distribuição cronológica, frequência, duração, fenómenos meteorológicos associados e respetivos impactos, aplicando modelos de tratamento de informação utilizados em alguns estudos mais recentes, aferidores das intensidades das cheias. Por outro, entende-se como valores, crenças, atitudes, conhecimentos refletem perceções diferentes dos eventos, entre sensações de vulnerabilidade, aprendizagem e de mudança. A análise de informação coeva, como sejam, fontes cartográficas, eclesiásticas e municipais, assim como o testemunho de um mercador, ao longo de anos sucessivos (1717-1800), permitirá reconstituir a dimensão do fenómeno e compará-la com contextos climáticos de outros espaços geográficos. Conclui-se que a posição do informador, a fragilidade e, em simultâneo, a potência da informação é uma construção social.

 

 

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