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Letícia Veiga Casanova
Brasil
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Valéria Silva Ferreira
Brasil
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Volumen 4, nº2 (Julio 2015). Familia y escuela infantil., Monográfico/Tema del mes, plugins.themes.xejournal.article.pages 89-101
plugins.themes.xejournal.currentIssueSubmitted: 21-02-2018 plugins.themes.xejournal.currentIssuePublished: 21-02-2018
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Resumo

O presente artigo apresenta o relato de pesquisa desenvolvida no Brasil que teve como objetivo escutar as famílias de crianças de berçários que frequentam a creche em período integral, procurando compreender o que elas sabiam a respeito do trabalho com suas crianças na creche. A coleta de dados foi feita através de entrevistas na casa das onze famílias participantes. Dessa forma, conhecemos um pouco mais quem são essas famílias. As entrevistas foram áudio gravadas, transcritas e as falas das mães (destacadas em itálico no artigo) representam o conhecimento delas sobre o que suas crianças fazem na creche. Escutar as famílias permitiu-nos constatar que a creche é um lugar para deixar as crianças enquanto as mães estão no trabalho. Essa característica é reforçada nos momentos de entrada e saída das crianças, em que algumas mães conversam com as professoras e são informadas se a criança comeu, dormiu e se passou bem o dia. As famílias observam que sua criança brinca, canta, ouve histórias, faz “trabalhinhos” nesse espaço, mas definem tais atividades como distração. O brincar é percebido, assim, como um ato rotineiro e sem função educativa. Apesar disso, as mães também reconhecem a creche como um lugar para aprender; entretanto, essa constatação faz-se na relação com a própria criança e não por intermédio dos profissionais da creche. Tanto professores quanto familiares podem e precisam conhecer o porquê, como e para que as atividades existem dentro da creche e qual é o seu verdadeiro papel.

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