Traxectoria tecnolóxica e innovación na industria do cultivo de camarón no Nordeste de Brasil
Contido principal do artigo
Resumo
Este artigo é unha análise da traxectoria tecnolóxica do cultivo de camarón no nordeste do Brasil e as súas implicacións no proceso de innovación máis sostible do segmento, o que lle permite rastrexar o seu perfil en función da evolución no desenvolvemento desde a súa orixe ata a actualida-de. Para a súa sistematización utilizouse unha ampla investigación empírica utilizando datos secun-darios e enquisas semiestruturadas con diversos axentes do sector produtivo. Como resultado obsér-vase que o progreso tecnolóxico revela limitacións; porén, tamén xera oportunidades para innovar de maneira máis sostible, en especial na fase actual da súa traxectoria.
Palavras-chave:
Detalles do artigo
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (2012): O censo da carcinicultura nacional em 2011. Candelária – Natal/RN: ABCC. <http://www.abcc.com.br>.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (2013): Estatísticas ABCC - Balança comercial de pescado (2010-2013). Candelária – Natal/RN: ABCC. <http://www.abcc.com.br>.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (2014): Estatísticas ABCC - Balança comercial de pescado (2010-2014). Candelária – Natal/RN: ABCC. <http://www.abcc.com.br>.
BARDIN, L. (2009): Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
BITTENCOURT, E. (2010): “Considerações sobre o estágio atual da nanotecnologia no setor têxtil”, Seminário de Nanotecnologia. ABIT. <http://www.abit.org.br>.
BORBA, M.; NOGUEIRA, J. (2013): “Carcinicultura brasileira: o perfil do setor em cada unidade federativa produtora em 2011”, Revista ABCC, 15 (2), pp. 26-29.
BRASIL. DEPARTAMENTO DE PESCA E AQUICULTURA (2001): Plataforma tecnológica do camarão marinho cultivado: seguimentos de mercado. Brasília: MAPA/SAEC/DPA, CNPq, ABCC.
BRASIL. MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA /ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CAMARÃO (2013): “Projeto de desenvolvimento tecnológico com boas práticas de manejo e biossegurança para a carcinicultura no nordeste”, Revista da ABCC, 16 (1), pp. 41-46.
BRASIL. MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA (2012): Boletim estatístico da pesca e aquicultura: Brasil 2008-2009, Brasília: MPA.
BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMERCIO / ALICEWEB (2014): Sistema de análise das informações de comércio exterior. Brasília: MDIC, Secretaria de Comércio Exterior. <http://aliceweb.mdic.gov.br>.
BRESCHI, S.; MALERBA, F.; ORSENIGO, L. (2000): “Technological Regimes and Schumpeterian Patterns of Innovation”, The Economic Journal, 110 (463), pp. 388-410.
CARVALHO, J.M.M.; PAULA NETO, F.L.; NASCIMENTO, F.O.; FEITOSA, R. (2005): A perspectiva para o desenvolvimento da carcinicultura no nordeste brasileiro. (Série Documentos do ETENE, 2). Fortaleza: BNB.
CARVALHO, S.A.D.; FURTADO, A.T. (2013): “Estratégias tecnológicas e dinâmica de inovação das empresas agroalimentares no Brasil”, Gestão & Conexões Management and Connections Journal, 2 (1), pp. 47-75.
CASSIOLATO, J.E; LASTRES. H.M.M. (2005): “Sistemas de inovação e desenvolvimento: as implicações de política”, São Paulo em Perspectiva, 19 (1), pp. 34-45.
DODGSON, M.; GANN, D.M.; SALTER, A. (2008): The Management of Technological Innovation: Strategy and Practice. London: Oxford University Press.
DOSI, G. (1982): “Technological Paradigms and Technological Trajectories: A Suggested Interpretation of the Determinants and Directions of Technical Change”, Research Policy, 11 (3), pp. 147-162.
DOSI, G. (2006): Mudança técnica e transformação industrial: a teoria e uma aplicação à indústria dos semicondutores. Campinas: Editora Unicamp.
DOSI, G.; MARENGO, L.; PASQUALI, C. (2006): “How Much Should Society Fuel the Greed of Innovators?: On the Relations Between Appropriability, Opportunities and Rates of Innovation”, Research Policy, 35 (8), pp. 1110-1121.
DUNHAM, F.B.; BOMTEMPO, J.V.; ALMEIDA, E.L.F. (2006): “Trajetórias tecnológicas em combustíveis sintéticos: análise dos mecanismos de seleção e indução”, Revista Brasileira de Inovação, 5 (1), pp. 99-129.
FAO (2014); Fisheries and Aquaculture Information and Statistics Service: Global Aquiculture Productions, 1950-2012. Rome: FAO. <http://www.fao.org/statis)>.
FAO/GLOBEFISH (2011): Shrimp: Shrimp Prices Reach High. Rome: FAO. <http://www.globefish.org>.
FIGUEREIDO, P. (2010): “Discontinuous Innovation Capability Accumulation in Latecomer Natural Resource-Processing Firms”, Technological Forecasting & Social Change, 77, pp. 1090-1108.
FREEMAN, C. (2005): “Um pouso forçado a “Nova Economia”? A tecnologia da informação e o sistema nacional de inovação dos Estados Unidos”, en H.M.M. Lastres, J.E. Cassiolato e A. Arroio [org.]: Conhecimento, Sistemas de Inovação e Desenvolvimento, pp. 51-81. Rio de Janeiro: UFRJ/Contraponto
FREIRE, A.C.; BALDI, M. (2014): “Processo inovativo e indicadores estruturais: Posição dos atores e trajetória tecnológica na rede de carcinicultura Potiguar”, Organizações & Sociedade, 21 (69), pp. 235-254.
LOPES, F.D.; BALDI, M. (2013): “Estratégia como contexto interfirma - uma análise a partir da imersão social e da teoria institucional no setor de carcinicultura norte rio-grandense”, Revista de Administração Mackenzie, 14 (2), pp. 210-242.
MADRID, R.M. (2006): “Brasil e o mercado americano de camarões”, Panorama da Aquicultura. 6 (3), pp. 53-55.
MADRID, R.M.; WURMANN, G.C. (2011): “O futuro da carcinicultura marinha brasileira”, Revista da ABCC, 13 (2), pp. 42-47.
MALERBA, F.; ORSENIGO, L. (1996): “Schumpeterian Patterns of Innovation Are TechnologySpecific”, Research Policy, 25, pp. 451-478.
NATORI, M.N.; SUSSEL, F.R.; SANTOS, E.C.B.; PREVIERO, T.C.; VIEGAS, E.M.M.; GAMEIRO, A.H. (2011): “Desenvolvimento da carcinicultura marinha no Brasil e no mundo: avanços tecnológicos e desafios”, Informações Econômicas, 41 (2), pp. 61-73.
OCDE (2006): Manual de Oslo. (Tradución da FINEP). Paris: OCDE. <http://www.finep.gov.br>.
ORMOND, J.G.P.; MELLO, G.A.T.; FERREIRA, P.R.P.; LIMA, C.A.O. (2004): “A carcinicultura brasileira”, BNDES Setorial, 19, pp. 91-118.
ROCHA, I.P. (2006): “As perdas de oportunidades pelo setor pesqueiro brasileiro, com ênfase para a carcinicultura marinha: histórico, entraves e perspectivas de recuperação”, Revista ABCC, 16 (1), pp. 19-23.
ROCHA, I.P. (2006): “Impactos socioeconômicos e ambientais da carcinicultura brasileira: Mitos e verdades”, Revista da ABCC, 7 (4), pp. 29-36.
ROCHA, I.P. (2013): “A importância da aquicultura e da carcinicultura no contexto da produção mundial de pescado: Desafios e oportunidades para o Brasil”, Revista ABCC, 15 (2), pp. 16-26.
ROCHA, I.P. (2014): “As perdas de oportunidades pelo setor pesqueiro brasileiro, com ênfase para a carcinicultura marinha: histórico, entraves e perspectivas de recuperação”, Revista ABCC, 16 (1), pp. 19-23.
SCOPEL, B.R. (2014): “Mergulhando na aquicultura asiática inovações e tecnologias da Ásia para a carcinicultura brasileira”, Revista ABCC, 16 (1), pp. 49-51.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. (2008): Gestão da Inovação. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman. TIGRE, P.B. (2006): Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Campus.
VIEIRA FILHO, J.E.R. (2009): Inovação tecnológica e aprendizado agrícola: uma abordagem schumpeteriana. (Doctoral Tese). Universidade de Campinas.
WASIELESKY, W.; KRUMMENAUE, D. (2013): “Cultivo de camarões em sistema de bioflocos: realidades e perspectivas”, Revista ABCC, 15 (2), pp. 16-26.
WURMANN, G.C.; MADRID, R.M. (2006): “O desenvolvimento da salmonicultura no Chile: lições de um modelo vigoroso e sua possível aplicação na indústria do cultivo do camarão no Brasil”, Panorama da Aquicultura, 16 (93), pp. 14-23.