Main Article Content

António Valério Maduro
Instituto Universitário da Maia, CEDTUR/CETRAD
Portugal
No 27 (2018): Corn, potato, overseas products… The impact of overseas American products on European agriculture and trade, XVIth-XIXth centuries. (MONOGRAPHIC), Articles
DOI: https://doi.org/10.15304/ohm.27.5040
Submitted: 02-04-2018 Published: 19-12-2018
Copyright How to Cite

Abstract

Maize production introduced deep changes in the mixed-farming economy of Alcobaça’s territorial domain. We analyse the impact of the redefinition of the productive areas, the priority given to irrigation and the necessary interventions of hydraulic engineering carried out in the fields, the limit put on herding animals and the development of stockbreeding, the suppression of traditional crops and the option for new criteria of mixed crops and crop rotation, the restructuring of areas for grain threshing, drying, storage and grinding, depending on the alteration of the dominant cereal, as well as the interference of the new plant in terms of rents and taxation and its impact on people’s diets. The diffusion of maize was very important to the monastery as one can see in the planning of cultivation areas and in the financial commitment that was needed to carry out hydraulic works, hence the adherence to the novelty testifying the capability of commercialisation and of making the domain profitable. The plant modified the landscape, intensified production interfering positively in the demographic sustainability, increased rents and revealed the adaptation capacity of the Ancien Regime’s agriculture.
Cited by

Article Details

References

ALMEIDA, Luís Ferrand de (1995), Páginas Dispersas. Estudos de História Moderna de Portugal, Coimbra, IHES/FLUC.

ARDIT, Manuel (2007), “La Historia Rural de la España Oriental durante la Edad Moderna: un estado de la cuestión”, Studia historica. Historia Moderna, 29, pp. 47-82.

BATH, Bernard (1984), História Agrária da Europa Ocidental, Lisboa, Editorial Presença.

BARBOSA, Pedro, MOREIRA, Maria da Luz (2006), Seiva Sagrada. A Agricultura na Região de Alcobaça. Notas Históricas, Alcobaça, Associação dos Agricultores da Região de Alcobaça.

BECKFORD, William (1997), Alcobaça e Batalha. Recordações de uma Viagem, Lisboa, Vega.

BOAVENTURA, Fr. Fortunato de (1827), Historia Chronologica e Critica da Real Abadia de Alcobaça, Lisboa, Na Impressão Regia.

BRAGA, Isabel Drumond (2015), “A mesa conventual e os sabores da América”, en Ribeiro, Cilene et Soares, Carmen (coords), Odisseia de Sabores da Lusofonia, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra-Editora Universitária Champagnat, pp. 169-303.

CALDAS, Eugénio de Castro (1998), A Agricultura na História de Portugal, Lisboa, E.P.N.

CARDOSO, P. Luiz Cardoso (1751), Diccionario Geografico, Lisboa, Regia Officina Sylviana da Academia Real, tomo II.

CARVALHO, Herculano de (1953), “Coisas e Palavras: Alguns problemas etnográficos e linguísticos relacionados com primitivos sistemas de debulha na Península Ibérica”, Separata da Biblos, XXIX, pp. 1-365.

CORDEIRO, João (2015), Voltar ao rio para (re)descobrir a porta de Alcobaça para o mar. Uma proposta para o território do rio Alcoa na antiga Lagoa da Pederneira, Coimbra, FCTUC.

COSTA, António Carvalho da (1712), Corografia portugueza, e descripça topografica do famoso reyno de Portugal, Lisboa, tomo III.

DIAS, Jorge (1993), Estudos de Antropologia, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. II.

DIAS, Jorge, OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, GaLHANO, Fernando (1994), Espigueiros Portugueses, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

EIRAS ROEL, Antonio (1998), “Los productos alimentarios de ultramar en la agricultura de los países mediterráneos”, Obradoiro de Historia Moderna, nº 7, pp. 27-88.

ESTABROOK, George (1998), “Maintenance of Fertility of Shale Soils in a Tradicional Agricultural Systems in a Central Interior Portugal”, Journal of Ethnobiology, 14, 1, pp. 15-33.

FARIÑA, Isolina (1999), “La producción agraria de la Galicia interior a finales del Antiguo Régimen: Dos comarcas de Ourense”, Historia Agraria, 18, pp. 181-199.

FERRIERES, Madeleine (2002), Histoire des peurs alimentaires du Moyen Âge à l’aube du XX siècle, Paris, Éditions du Seuil.

FLANDRIN, Jean-Louis, MONTANARI, Massimo (2001), História da Alimentação. 2. Da Idade Média aos tempos actuais, Lisboa, Terramar.

FORNI, Gaetano (1993), «Les six revolutions technologiques qui ont caracterise l’evolution de l’agriculture traditionelle euro-mediterraneenne», en Ramos, Pilar (coord.), Primeras Jornadas Internacionales sobre Tecnologia Agrária Tradicional, Madrid, Ministerio de Cultura, pp. 257-266.

FREIRE, António de Oliveira (1739), Descripçao Corográfica do Reyno de Portugal, Lisboa, Na oficina de Miguel Rodrigues.

GARCÍA, Eduíno Borges (1986), “Área Cultural de Alcobaça”, História, 95, pp. 50-66.

GODINHO, Vitorino Magalhães (1983), Os Descobrimentos e a Economia Mundial, Lisboa, Editorial Presença, vol. IV.

GOMES, Saul (coord.) (2016), 500 anos da outorga dos forais do concelho de Alcobaça, Alcobaça, Câmara Municipal de Alcobaça.

GONÇALVES, Iria (2000), “Do Pão Quotidiano nas Terras de Alcobaça (séculos XIV e XV)”, en Actas Cister, Espaços, Territórios, Paisagens, Lisboa, Instituo Português do Patrimonio Arquitectónico, vol. I, p. 23-33.

HEERS, Jacques (1965), O Trabalho na Idade Média, Lisboa, Publicações Europa – América.

HENRIQUES, Francisco Fonseca (1731), Ancora Medicinal, Lisboa, Na Officina de Miguel Rodrigues.

KINSEY, William Morgan (1829), Portugal Illustrated, London, Published by the author.

LARCHER, Tito (1907), Dicionário Biográfico, Corográfico e Histórico do Distrito de Leiria, Leiria.

LIMA, Luis Caetano de (1734), Geografia Histórica de Todos os Estados Soberanos da Europa, Lisboa, Na Officina de Joseph Antonio da Sylva, tomo 3.

MACEDO, Duarte Ribeiro de (1817), Obras inéditas de Duarte Ribeiro de Macedo, Lisboa, Na Impressão Regia.

MADURO, António Valério (2010), “O Espaço Florestal de Alcobaça nos séculos XVIII e XIX”, Revista Portuguesa de História, 41, pp. 31-57. https://doi.org/10.14195/0870-4147_41_2.

MADURO, António Valério (2011), Cister em Alcobaça. Território, Economia e Sociedade (séculos XVIII-XX), Porto, ISMAI/CEDTUR.

MADURO, António Valério (2013a), “O Inquérito Agrícola da Academia Real de Ciências de 1787. O caso da comarca de Alcobaça”, en Albuquerque Carreiras, José (ed.), Mosteiros Cistercienses. História, Arte, Espiritualidade e Património, Alcobaça, Camara Municipal, tomo III, pp. 319-354.

MADURO, António Valério (2013b), “A Prática do Associativismo Agrário e Pecuário em Alcobaça”, Associações Agrícolas, Alcobaça, Cooperativa Agrícola de Alcobaça, pp. 5-18.

MADURO, António Valério (2017), “Um retrato da paisagem florestal de Alcobaça em 1834. O Relatório do Corregedor sobre o estado das matas do extinto mosteiro”, Cadernos de Leiria, 15, pp. 239-244.

MADURO, António Valério, MASCARENHAS, José Manuel de, JORGE, Virgolino Ferreira (2017), “Waterplanning in Alcobaça cistercianlands”, Riparia, 3, pp. 95-126.

MARQUES, A. H. de Oliveira (1978), Introdução à História da Agricultura em Portugal, Lisboa, Edições Cosmos.

MOTA, Salvador Magalhães (2006), Cistercienses, Camponeses e Economia Rural no Minho na Época do Antigo Regime, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, vol. II.

NATIVIDADE, Manuel Vieira (1916), “O Povo da Minha Terra. Notas e Registo de Etnografia Alcobacense”, Terra Portuguesa. Revista Ilustrada de Arqueologia Artística e Etnografia, pp. 17-20.

NATIVIDADE, Joaquim Vieira (1922), A Região de Alcobaça. Algumas Notas para o Estudo da sua Agricultura, População e Vida Rural, Lisboa, vol. I.

NATIVIDADE, Manuel Vieira (1960), Mosteiro e Coutos de Alcobaça, Alcobaça, Ed. de autor.

NETO, Margarida Sobral (2007), Terra e Conflito. Região de Coimbra (1700-1834), Viseu, Palimage Editores.

NETO, Margarida Sobral (2010), O Universo da Comunidade Rural. Época Moderna, Viseu, Palimage.

OLIVEIRA, Aurélio de (2013), Terra e Trabalho. Senhorio e Gentes no Vale do Cávado durante o Antigo Regime. A Abadia de Tibães 1620-1822, Maia, ISMAI, vol. I.

OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, GALHANO, Fernando, PEREIRA, Benjamim (1983), Alfaia Agrícola Portuguesa, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica.

O´NEILL, Brian Juan (1984), Proprietários, Lavradores e Jornaleiros, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

PEREZ GARCIA, José Manuel (1990), «Le Mais dans le Nord-Ouest de la Peninsule Iberique durantl’Ancien Regime», Flaran 12. Plantes et cultures nouvelles en Europe occidentale, au Moyen Age et à l’époque moderne, Centre Culturel de l’Abbaye de Flaran, Auch, pp. 81-102.

RIBEIRO, José Diogo (1928), Turquel Folclórico. Parte II. Usos e Costumes, Ed. de autor.

RIBEIRO, Orlando (1981), “Milho”, Dicionário de História de Portugal, Porto, Libraria Figueirinhas, vol. IV, pp. 295-297.

RIBEIRO, Orlando (1986), Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Lisboa, Edições Sá da Costa.

RIBEIRO, Orlando (1991), Opúsculos Geográficos – O Mundo Rural, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, vol. IV.

RIBEIRO, Orlando, LAUTENSACH, Hermann, DAVEAU, Suzanne (1991), Geografia de Portugal – IV – A Vida Económica e Social, Lisboa, Edições Sá da Costa.

ROCHA, Rui (1998), A Viagem dos Sabores, Lisboa, Edições INAPA.

SAAVEDRA, Pegerto (1999), «Petite explotation et changement agricole à l´intérieur d´un ‘vieux complexe agraire’. Les campagnes de la Galice entre 1550 et 1850», Histoire et Sociétés Rurales, 12, pp. 63-108.

SAAVEDRA, Pegerto (2010), “Trayectoria de las rentas monásticas y del sistema agrario de Galicia desde la segunda mitad del XVI a 1835”, Revista Portuguesa de História, 41, pp. 105-156. https://doi.org/10.14195/0870-4147_41_5.

SALTINI, Antonio (2014), “La Campagne Lombarde, Tesserachiave del Mosaico Agrario Europeo”, Glocalism. Journal of Culture Politics and Innovation, pp. 1-27.

SILVEIRA, Luís (coord.) (2001), Os Recenseamentos da População Portuguesa de 1801 a 1849, Lisboa, Instituto Nacional de Estatística, vol. I.

VALENÇA, Licínio (1927), Carta dos terrenos alagados das freguesias de Cela, Valado, Pederneira e Famalicão, Lisboa, Ministério da Agricultura, Divisão de Agrimensura.

WATEAU, Fabianne. (2000), Conflitos e Água de Rega. Ensaio sobre a organização social no vale de Melgaço, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

WOLF, Philippe (1988), Outono da Idade Média ou Primavera dos Novos Tempos, Lisboa, Edições 70.