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Marta Nunes da Costa
Universidade Federal de Santa Catarina
Brasil
Biografía
Vol 34 No 2 (2015), Estudos
DOI https://doi.org/10.15304/ag.34.2.2173
Recibido: 09-10-2014 Aceptado: 09-04-2015 Publicado: 05-05-2015
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Resumo

Hoje, falar de ‘democracia’ é natural e instintivo. Somos naturalmente democratas, por nascimento e herança ou por conversão. Somos por isso forçados a concordar com Tocqueville sobre a tendência natural e irreversível da história, no sentido de uma sociedade cada vez mais igual e democrática. Mas se Tocqueville tinha como preocupação perceber o que constituía o ‘homem democrático’ e como a democracia transformava, em última análise, a própria natureza humana, hoje, torna-se pertinente repensar o que significa ser democrático. Se a democracia transforma as nossas vidas, o que mudou na democracia entre a altura em que Tocqueville escreveu e hoje? São os perigos por ele denunciados os mesmos, ou há novos perigos para os quais nos devemos preparar? O objectivo deste artigo é lançar um olhar sobre as condições da democracia e seus ideais fundadores de igualdade e liberdade, e perceber como o Tocqueville nos oferece respostas para problemas contemporâneos.

DOI  http://dx.doi.org/10.15304/ag.34.2.2173

 

 

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