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Comba Campoi García
Grupo Cidadanía e Comunicación, Universidade de Santiago de Compostela
España
Biografía
Vol. 2 Núm. 5 (2017), Artículos de Investigación, Páginas 77-87
DOI: https://doi.org/10.15304/ricd.2.5.3603
Recibido: 22-09-2016 Aceptado: 03-01-2017 Publicado: 08-01-2017
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Resumen

Na década de 1970 o dramaturgo brasileiro Augusto Boal desenvolveu uma teoria teatral a partir das suas experiências de teatro militante. Contrariamente ás formas de teatro político dirigidas "para" as comunidades oprimidas, Boal defendia dar aos sujeitos oprimidos o protagonismo no processo de criação. A partir das ideias de Paulo Freire, Boal desconstrói a figura de atores e espetadores: a emissão e recepção da mensagem teatral são partilhadas pelo colectivo, protagonista completo do processo.

A experiência e as ideias de Boal, seguidas hoje por numerosos colectivos em todo o mundo, servem para defender a potência do teatro como meio de comunicação das subalternas, um meio no que a situação e os corpos dos participantes constituem o único instrumento necessário para a transmissão da mensagem.

A partir da discussão da noção da subalternidade, o artigo questiona a viabilidade atual do sistema do Teatro do Oprimido, a começar pela sua própria denominação, substituída pela de teatro das oprimidas pelos próprios sujeitos envolvidos no processo comunicativo.

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