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Antonio Otaviano Vieira Junior
Universidade Federal do Pará
Brasil
Roberta Sauaia Martins
Universidade Federal do Pará Programa de Pós-Graduação em História
Brasil
Núm. 25 (2016), Artículos
DOI: https://doi.org/10.15304/ohm.25.3228
Recibido: 31-03-2016 Aceptado: 10-05-2016 Publicado: 19-12-2016
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Resumen

En este trabajo se estudian los efectos del impacto poblacional que la epidemia de sarampión acaecida en la capitanía de Gran Pará entre 1748 y 1750 tuvo sobre el proceso de inserción de mano de obra esclava africana en la zona. En él, no sólo nos esforzaremos por atender al estudio de la mortalidad causada por el sarampión, sino también, la forma que adoptó la construcción de una política de inclusión de esclavos africanos en la región. El texto se divide en dos partes. En la primera trataremos la epidemia en sí misma, y en la segunda, analizaremos los proyectos que buscaban solucionar la demanda de mano de obra, los cuales pasaban por la importación de esclavos africanos y su distribución e integración en la capitanía.
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