Contenido principal del artículo

Jilton de Sant’Ana
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-3122-6753
Biografía
Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-3175-6332
Allívia Rouse Carregosa Rabbani
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
Brasil
https://orcid.org/0000-0003-0564-7113
Vol. 33 (2024), Estudios
DOI: https://doi.org/10.15304/dereito.33.0.9246
Recibido: 07-06-2023 Publicado: 06-03-2025
Derechos de autoría Cómo citar

Resumen

Este artículo tiene como objetivo comprender la naturaleza jurídica de la denominada "tasa ambiental" del Parque Natural Municipal Marinho do Recife de Fora, ubicado en la ciudad de Porto Seguro, Bahía, Brasil. Se pretende analizar y comparar algunas de las llamadas "tasas ambientales" existentes en Brasil, con el fin de determinar la naturaleza jurídica de cada una de ellas en base al Código Tributario Nacional y a la Constitución Federal de 1988. Los procedimientos metodológicos utilizados consistieron en revisión bibliográfica, análisis de decisiones judiciales, acuerdos y recomendaciones del Ministerio Público Federal, entrevistas, análisis de documentos públicos y aplicación de cuestionarios en formato electrónico, observaciones participantes y no participantes, y comparación de datos e información. Los resultados de la investigación demostraron que algunas de estas exacciones fiscales plantean interrogantes sobre su constitucionalidad y legalidad, evidenciando que, aunque se denominen "tasas", no cumplen con los requisitos constitucionales y legales de una tasa en Brasil. La investigación concluye que, además de que estas imposiciones económicas no se configuran precisamente como tasas, el destino de los ingresos no siempre está vinculado exclusivamente a la preservación ambiental, por lo tanto, se distorsiona la denominación de "tasas ambientales", considerando que en realidad tienen una configuración que se ajusta dentro de los límites de un "precio público".

Citado por

Detalles del artículo

Referencias

Aragão, A. (2015). Direito constitucional do ambiente na união europeia. In: Direito constitucional ambiental brasileiro. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1–532. Disponível em:https://www.editoradodireito.com.br/direito-constitucional-ambiental-brasileiro---6%C2%AA-edicao/p

Ataliba, G. (2021). Hipótese de incidência tributária. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2021.

Baleeiro, A. y DERZI, M. (2018). Direito tributário brasileiro: CTN Comentado. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980726/

Barreto, P. A. (2019). Tributos. In: Enciclopédia Jurídica da PUCSP. Tomo: Direito Tributário. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. https://doi.org/10.7202/1060956ar

Bassani, C. P. y Souza Neto, N. (2016). Taxas: aspectos controvertidos sobre a instituição de sua cobrança e destinação do produto da arrecadação. Revista Direito Tributário Atual, 36, 118–132. Disponível em: https://ibdt.org.br/RDTA/taxas-aspectos-controvertidos-sobre-a-instituicao-de-sua-cobranca-e-destinacao-do-produto-da-arrecadacao/

Bentes, I. R. (2016) Competência tributária do município na constituição federal de 1988 e o exercício do poder de polícia na proteção ambiental. In: Tributação, meio ambiente e desenvolvimento. 1. ed. Belém-PA: CESUPA. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530968434/

Bertolin, C. M. (2020). Gestão financeira de unidades de conservação: perspectiva teórica sobre turismo e uso público em Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 7(15), 373–386. Borges, Felipe Garcia Lisboa. Tributação ambiental: um estudo das taxas verdes no Brasil. Curitiba: Juruá, 2017. https://doi.org/10.21438/rbgas(2020)071527

Braga, A. S. Viabilização do uso público de parques nacionais e a disponibilização por particulares de serviços de apoio à visitação. 2013. Brasília, 2013. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/5914/1/61000415.pdf

Brasil. (2010). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2010). Concessão de prestação de serviços de apoio à visitação pública do Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha/PE, cobrança de ingresso, exploração comercial em pontos de apoio à visitação, centro de visitantes, trilhas etc.[...]. Brasília, DF: ICMBio. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/acesso-a-informacao/concessao-de-servicos-de-apoio-a-visitacao/edital_parnamar_fernando_de_noronha.pdf

Brasil. (2017). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Plano de manejo da área de proteção ambiental de Fernando de Noronha - Rocas - São Pedro e São Paulo. Brasília, DF: ICMBio, 1–156. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/plano-de-manejo/plano_de_manejo_parna_ferando-de-noronha.pdf

Brasil. (2022). Controladoria Geral da União. Orçamento anual. Brasília, DF: CGU, 2022. Disponível em: https://www.portaltransparencia.gov.br/orcamento

Carrazza, R. A. (2023). Curso de direito constitucional tributário. 29. ed. São Paulo: Malheiros.

Coêlho, S. C. N. (2020). Curso de direito tributário brasileiro. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530988357/

Dantas, T. B. (2014). Decrescimento econômico: a natureza como limite do crescimento e o novo contexto da economia verde. In: Sustentabilidade ambiental: estudos jurídicos e sociais. Caxias do Sul, RS : Educs, p. 317-335. Disponível em:https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/Sustentabilidade_ambiental_ebook.pdf

Domingues, J. M. (2006). Taxas Ambientais no Direito Brasileiro. Especial Referência À Taxa Federal de Controle e Fiscalização Ambiental. Revista de Direito Internacional Econômico E Tributário, 1(2), 32–75. Disponível em: https://doi.org/10.18838/2318-8529/rdiet.v1n2p32-75

Fioravanso, A. G. (2017) Conflitos socioambientais em áreas marinhas protegidas: o contexto da gestão ambiental pública no arquipélago de Fernando de Noronha. 177 f. Dissertação (Mestrado em Gerenciamento Costeiro) – Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande. Disponível em: https://gerenciamentocosteiro.furg.br/images/dissertacoes/056-Aline-Guzenski-Fioravanso.pdf

Hupffer, H. M., Weyermüller, A. R., & Waclawovsky, W. G. (2011). Uma análise sistêmica do princípio do protetor -recebedor na institucionalização de programas de compensação por serviços ambientais. Ambiente & Sociedade, 14(1), 95–114. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1414-753x2011000100006

Liu, H.; Zafar, M. W. et al. The path to sustainable environment: Do environmental taxes and governance matter?. Sustainable Development, 2023. https://doi.org/10.1002/sd.2505

Montero, C. E. P. (2014). Tributação ambiental: reflexões sobre a introdução da variável ambiental no sistema tributário. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502216358/

ONU - Organização das Nações Unidas (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/91863-agenda-2030-para-o-desenvolvimento-sustent%C3%A1vel

Oliveira, T. S.; Valim, B. F. C. A. (2018) Tributação ambiental: a incorporação do meio ambiente na reforma do sistema tributário nacional. In: Reforma tributária : Ipea-OAB/DF. Rio de Janeiro : Ipea, OAB/DF, p. 129-148. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8379

Orlando, B. L. K. y Guciño, D. M. (2006) Instrumentos tributários e financeiros utilizados no Brasil para a proteção do meio ambiente: uma análise crítica. In: Direito tributário ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 122–154.

Paixão, W.; Cordeiro, I.; Körössy, N. (2021). Efeitos da pandemia do COVID-19 sobre o turismo em Fernando de Noronha ao longo do primeiro semestre de 2020. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 15(1). Disponível em: https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i1.2128

Pernambuco. (2022). Poder Executivo. Receitas. Recife: PE. Disponível em: http://web.transparencia.pe.gov.br/receitas/

Pimenta, P. R. L. (2020). Direito tributário ambiental. Rio de Janeiro: Forense. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530988395

Rabbani, R. M. R. (2017a). A extrafiscalidade como instrumento da responsabilidade ambiental: os tributos ambientais. Revista de Direito Internacional Econômico e Tributário- RDIET, 12, 363–390, 2017a. DOI: 10.18838/2318. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RDIET/issue/view/47

Rabbani, R. M. R. (2017b). O poluidor-pagador: uma nova análise de um princípio clássico. Direito, Estado e Sociedade, 51, 195–224. Disponível em: https://doi.org/10.17808/des.51.579

Santi, E. M. D. y Canado, V. R. (2008). Direito tributário e direito financeiro: reconstruindo o conceito de tributo e resgatando o controle da destinação. In: Curso de direito tributário e finanças públicas: do fato à norma, da realidade ao conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 608-625.

Scaff, F. F. (2016). Notas sobre a extrafiscalidade ambiental no Brasil. In: Tributação, meio ambiente e desenvolvimento. Belém: CESUPA, 15–26. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530968434

Schoueri, L. E. Direito tributário. 11. ed. – São Paulo: SaraivaJur, 2022. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555596366/

Sebastião, S. M. (2011). Tributo ambiental: extrafiscalidade e função promocional do direito. 1. ed. Curitiba: Juruá. Disponível em: https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=13459

Souza, S. M. L. A. P. (2017). Políticas públicas na tributação ambiental: instrumentos para o desenvolvimento da sociedade. Belo Horizonte: Fórum, 2017.

Taboada, Carlos Palao. Prestaciones patrimoniales de carácter público. Revista de Contabilidad y Tributación. CEF, p. 5-58, 2023. https://doi.org/10.51302/rcyt.2023.18713

Tavares, A. D.; Santiago, j. D. F.; Souza, a. P. D. . Tributos como financiadores de políticas públicas. Nova Hileia| Revista Eletrônica de Direito Ambiental da Amazônia. ISSN: 2525–4537, v. 15, n. 4, 2023. Disponível em: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/novahileia/article/view/2929/1599