CRÍTICA DO ENSINO DO DIREITO: REFLEXÕES ENTRE MATURANA E WARAT
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Resumen
Este artigo tem por objetivo realizar uma crítica ao ensino jurídico atual, propondo a concepção de “rotas de fuga epistemológicas”. Tal concepção sugere a necessidade dos docentes de Direito buscarem caminhos teóricos diversos ao normativismo na fuga dos lugares comuns do ensino jurídico. À luz dos estímulos teóricos do biólogo chileno Humberto Maturana e do jurista argentino Luis Alberto Warat, parte-se da hipótese de que a adoção de rotas de fuga epistemológicas pode ajudar não apenas na recuperação e ressignificação da dimensão teórica do fenômeno jurídico, mas na própria recuperação da sensibilidade no campo acadêmico. Quanto à metodologia, a presente pesquisa realizou uma discussão crítica a partir do conhecimento partilhado pelo diálogo interdisciplinar, servindo-se, para tanto, de uma revisão bibliográfica. Buscou-se, assim, desvelar diferentes pontos de observação teóricos para uma reconstrução do modo de pensar, viver e ensinar o Direito.